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quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Passiva, ativa ou relativa?

Viva a criatividade!

Existe diferença?



Pode até existir diferença, porém é muito limitado afirmar se uma mulher é ativa, passiva ou relativa, uma vez que isso faz parte da escala hierarquizante das relações humanas, neste caso especifico sexual.
Na visão do senso comum, toda lésbica se encaixaria no estereótipo persistente de uma mulher de traços fortes e masculinos e por isso mesmo é, inadequadamente, apelidada de “sapatão” ou “machona”. Mas a gente sabe que não condiz com a realidade. Trata-se de um preconceito traçado pela cultura e por indivíduos de mentalidade do tamanho de uma azeitona.

Justificando os termos:
Na nossa cultura, o sexo é associado à comida, daí aquela velha história de"comer" e "ser comida".
Como definir uma ativa, passiva ou relativa?
Normalmente diz-se que a ativa é aquela que gosta de comandar a relação, ostentando uma postura masculina durante o sexo, conferindo prazer à parceira e, na maioria das vezes, não se deixando ser tocada e muito menos penetrada. Numa linguagem popular, ativas são as que “comem”.

O que sobra, então?!
O oposto, né?
Conseqüentemente, passiva é aquela que é tocada ou "comida".
Já as relativas (ahhh as relativas) são as que assumem os dois papéis ou que de fato não vêem distinção entre os dois, permitindo-se tocar e serem tocadas, uma vez que é perfeitamente possível que as duas tenham prazer ao mesmo tempo.
Mas, cá entre nós, essa é uma maneira superficial de ver a sexualidade.
O papel ativa, passiva ou relativa vai variar, por diferentes motivos, de pessoa para pessoa.
O importante é ter e dar prazer e sentir bem e completa.
Sexo é interseção entre duas pessoas.

Então, de que lado você está?????

Conte tudo, não nos esconda nada.

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